10 de dezembro de 2011

Benjamin Rojas: "não gosto de ser o centro das atenções"


De garoto, mais de uma vez negou ser o "menino da tv". Formado nas sementes de Cris Morena, se amigou com a fama. Queria ser rugbier ou arquiteto. Se fez ator... Jogando.

Com mais da metade de sua vida dedicada a atuação, e longe do modelos dos meninos que cresceram naturalmente frente a uma câmera, admite sem pudores que "me custou muito aprender a ser 'o menino da televisão'. Quando comecei, por exemplo, se alguém pela rua me perguntava se era ou não o de Chiquititas, eu dizia que 'não, nada a ver'. Tinha 12 anos, era meu primeiro trabalho, mas para mim era um jogo. E não me sentia, nem me sinto agora, por suposto, diferente dos demais. Não suporto a mochila de laborar de famoso.



 Viu que há pessoas que depois de gravar  ou o que seja, vai de um evento a outro?
Bom, eu não. "Cada tanto posso ir, mas não é habitual em mim". 

Aos 26 anos, Benjamin Rojas conta que se bem ao princípio "me dava muita vergonha que me olhavam, já entendi que isso vem com o pacote. Agora sim, deixa, vou compar uma castanha, eu como tranqüilo toda a introdução de 'Que você faz aqui?' e logo a compro. Antes ficava louco que me reconheceram...E  nisso foi  chave uma pergunta que fez uma vez meu pai, da que não esqueço".

Com um sanduíche e uma soda, em um caloroso anoitecer de primavera, 'o menino da televisão' é conhecido. Talvez porque ele se comporte assim. E a conto que isso chega anécdota de faz 14 anos, quando, comendo em família em um restaurante, disse a uns curiosos não ser quem era: "Meu pai me olhou e disse 'Por que nega algo que você gosta de fazer?'. Pergunta que soube responder cinco anos depois, quando fiz Rebelde Way. Já tinha 17 anos, vi tudo o que havia pela frente e assumi que este ofício inclui a exposição. Havia que tomá-lo e deixá-lo, e como a essa altura já amava o que fazia, aqui estamos."

'Estamos' em Fitz Roy e Nicarágua, com o Juanse de Cuando me sonreis (as 22h pela Telefe) a tira que protagonizam Facundo Arana e Julieta Diaz, na que ele 'Benjamin' dos Rojas compões a um chanta delicioso. O menor de quatro irmãos leva o nome a ordem de chegada ao mundo.

Ariano e platense, quando repassa a infância - que não fica longe, por certo - encontra que "não mude muito. Talvez me carreguei de inseguridades, porque estou obrigado a tomar decisões... E passa a todo o mundo, por suposto, mas como venho trabalhando desde menino, eu noto muito em como se modificou minha relação com o laburo. Antes, se não saia uma programa não passava nada. Agora vivo disto e tenho que fazer cargo solito, corresponde".

Garoto grande assume que "o que segue igual é que sou tão charlatão no ser como era na escola. Falo muito com os técnicos, mas a hora de gravar, aí estou, concentrado. Isso aprendi de Cris".


A palavra 'Cris (ver O referente) se cola várias vezes, como se colam seguido 'família', 'amigos' ou 'irmãos'.

O tema dos afetos assoma sempre associado a alguma decusão chave que há tomado. Como quando conta que "ao terminar o secundário, tive uma conversa com meus pais, na que me mostraram o panorama. Me disseram 'Esse é o momento para escolher se segue com isso ou começa a estudar algo. E se seguir com isso tomálo como próprio, querê-lo cuidá-lo e defendê-lo. Já não tomei como um jogo'.

E isso me fez crescer".

Aos 10 anos, enquanto se "fascinava vendo os 'Making off' (ele 'como se faz') dos filmes de Disney que davam por Telefe", sonhava como integrar Os Pumas (era abertura em La Plata Rugby Club), mais tarde fantaseava com ser arquiteto, mas sempre, no meio, aparecia recreação de situações: "Com minha irmã jogávamos aos oficinistas ou aos basureros, porque tínhamos camas beliches e em nossa imaginação as transformávamos em caminhão ao que tirávamos as bolsas...Também me lembro de algo que fazia com meu tio César. Nos shoppings ou na rua montávamos cenas de briga ou armava escândalos públicos e pareciam incríveis. Ríamos nós sozinhos, mas estava bom".


O tio César, fotógrafo, foi quem abriu seu caminho atoral, levando suas fotos a uma agência.
Seguida de "castings nos que rebotava senore", até que o selecionaram para um comercial.

Em seguida o convocou Cris Morena para um taller de formação atoral com vistar a trabalhar em algum de seus programas: aos 12 começou em Chiquititas, aos 17 protagonizou Rebelde Way e conheceu parte do mundo com a banda Erreway, depois se alinhavaram Floricienta, Alma Pirata, Casi ángeles e Jake & Blake. No meio filmou cinco filmes, gravou seis discos, se perfeccionou como guitarrias, descobriu que tem clube de fãs em vários países e se amigou com a fama. Igual, insiste com isso de "não gosto de ser o centro de atenção". E, mais ali de acertar os arrabaldes de seu ofício, não trabalha de 'o menino da TV'.   

Fonte: Clarín 
Tradução: Fã Clube Casi Angeles (manter)

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