22 de outubro de 2012

Teen Angels: "Não podemos parar de agradecer por todos estes anos de amor"!

Não são uma banda de rock, mas andaram em limousines e tiveram groups como para esconder atrás dos micros (embora ainda não o fizeram). Não se foram, e se animam para sonhar com uma grande reunião, acorde com a moda das turnês de reencontro.


“Se voltamos, obvio que o imagino em um estádio para duzentas mil pessoas”, disse “Nico” Riera (27), o galancete que compartilha vida e profissão com sua companheira (e a mais chamativa no team) Rochi Igarzábal (23), da que se apaixonou em meio a rodagem de Dulce Amor.

Nada estranho para os Teens, que desde 2007, quando começaram, compartilharam música e amor dentro do grupo. Agora, já mais grandinhos, podem refletir diferente.

Como Lali Espósito (21), que lembra o insano que foi compartilhar elenco e intimidade com Peter Lanzani (22): “Crescer com um namoro público foi uma loucura. Mas me ensinou a cuidar de minhas relações”.

A garota que no ano que ven atuará junto a Adrián Suar e Nati Oreiro no novo projeto de Pol-Ka o tem claro: “obvio que me oprimiu viver uma história com dez mil pessoas. Inclusive as pessoas nos pediam que seguíssemos namorando e geraxa mais confusão”.

O desfrutaram, o viveram a full, compraram casas, ajudaram suas familias, e escolheram (com vocação!) perder o que qualquer adolescente. Ou ganhar o sonho que insones cada noite a tantos de seus fãs.

O ÚLTIMO ADEUS
No camarim do Orfeo de Córdoba disseram obrigado pela última vez. Asseguraram que não houve nostalgia, porque dizem adeus de comum acordo para encarar seus próprios caminhos. Mas se confessaram orgulhosos por tudo que conseguiram.

“Foi como um flash ver até onde havíamos chegado”, disse Nico, que acredita que o grande hit do nada “é sonhar cousas que depois se cumprem”. Lali, que assegura que os Teens lhe deram tudo (Incluindo casa aos vinte!) o coloca assim: “Estar com os Teens é assim: pode ser bom condutor ou não, mas te deram uma Ferrari. Sempre vou estar agradecida a Cris Morena e a Gustabo Yankelevich”.

“O último show foi todo um presente para nós. Nos agradecemos abraçados e só deixamos fluir a energia”, revela Rochi, que dispara entre risos que o final foi sem nenhuma Yoko Ono por meio.

CAPÍTULOS EMBORRÁVEIS
Se Lanzani escrevesse uma biografia dos teens incluiria os cumprimentos de professora primária de Rochi: “Olá, meus pequenos”. Embora todos coincidem em que o mais ousado é quando o próprio Peter perdeu um dente no palco, e cada vez que se dava volta, mostrava a seus companheiros a ausência de uma paleta.

Outros grandes ridículos no palco? “Fiquei pendurada em um arnês e viram todo o meu bumbum”, ri Lali, enquanto o mais velho do grupo, Gastón Dalmau (28, a horas de viajar para Nova York para estudar música) rememora: “O mais divertido que vivi foi quando caiu minha calça e fiquei de cueca no palco. Fui correndo morrendo de rir”.

Outro danificado em cena, que recorda entre risos, é Nico, que terminou com um tacaço no nariz após uma patada de Peter. “Continuei cantando e tudo. Mas quando olhei tinha toda a camisa cheia de sangue. Havia quebrado o nariz em quatro partes e terminei no hospital”.

Isso sim, nunca lhes passou o de Justin Bieber, que terminou vomitando no palco após tomar leite em mal estado. “E isso que os meninos eram capazes de cravar um hambúrguer minutos antes”, confessa Dalmau, que brinca com um possível título: “Sempre fui muito saudável. Tudo sempre sem álcool” .

A BALANÇA
O que ganharam e o que perderam neste caminho de seis anos onde alguns conseguiram a maior idade, outros se apaixonaram, outros descobriram seu amor pela música e que o levante é puro conto?

“Perder não perdi nada. Claro que deixei o rugby, sai, mas incorporei nada menos que trabalhar do que me fascina”, lança Peter.

“Isso de que perdi a viagem de formandos, não conta”, diz Lali, que assegura tê-lo feito por escolha. E que embora sua vida seja diferente à de qualquer adolescente de sua idade, é difícil fazer um equilíbrio. “Acho que sempre fiz escolhas que me trouxeram felicidade”, revela, como uma sorte de equação que sempre a acompanhou.

Igarzábal, assegura, aprendeu muito. Na balança de perdida não há nada. “aprendi a não me envolver, não deixar de ser o que sou verdadeiramente em nome do trabalho e do ambiente”, adverte a namorada de Nico, que não presta atenção “ao ruído do que comentam” e confessa que não lhe pesa sua relação.

“Isto que nos passou, não passa a qualquer um”, disse Gastón, que não está seguro se vai pegar a nostalgia mais adiante. “Vida de garoto normal, tive muito”, disse Nico, que entrou aos Teen com 21 anos, e lidou com a exposição como nenhum outro. Incluindo o romance mediático com Silvina Escudero: “Não o vivi com pressão. E o Bailando me fez que me reconheça mais gente na rua, nada mais”.

OS PRECONCEITOS
Que um Teen aterrize em outro elenco ou saia da bolha de Cris parece que é um pouco complicado e gera preconceitos alheios, difíceis de reverter. Ou nem tanto. “O trabalho fala por si só”, marca Nico.

Ainda Gastón se abre e conta: “Acreditam que você é um mal-criado ou que não sabe fazer nada. Me chama a atenção que depois te parabenizam porque é profissional ou é sincero. Primeiro me conheça, e depois verifique”.

Enquanto isso, Lali aceita o desafio assim: “É mais um desafio. Depende de você poder reverter a situação. Não tem que se preocupar, mas seria idiota de minha parte não me admitir de que os preconceitos existam. No final lhes fecha a boca com o trabalho”.

“O juvenil é um pouco menosprezado, mas você sempre tem que demonstrar quem é, vivê-la e jogá-la a fundo”, encerra Nico, que fala por todos quanto pela bagagem e ofício: “A verdade? Não temos fronteiras”.

Imaginam que voltam dentro de um tempo com “caminhos muitos mais recorridos”. E diferentes. Com mais ideias. Se há reunião dos Teens, vão para adiante. “Por agora, não podemos deixar de agradecer por todos estes anos de amor. Se cumpriu um ciclo, mas o de Córdoba foi uma festa. Se voltamos não há por quê duvidar”, ficam de acordo.

Brincam de que voltem. O estádio está cheio com mais de cinco mil garotas. A lista de temas marca que o último será No te digo adiós. No back lhes dizem que faltam trinta segundos para sair em cena. As portas estão abertas. A ovação fica pendente, mas congelada em suas entranhas. Show must go on (o show tem que continuar).

Fonte: Nico Riera Internacional/Teen Angels Amores

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