Peter foi até o
fundo, onde se encontrava todos do grupinho dele, eu e Rochi fomos pro mesmo
lugar, pelo menos no lugar onde sentava era mais sossegado.
O professor continuou
sua aula, e eu por mais que tentava não tirava os olhos de Peter, o vendo
prestando atenção na aula, ouvindo cada palavra que o professor dizia. Quando
me virei para o outro lado, percebi que uma garota me olhava com ódio como se
eu tivesse feito algo á ela.
Logo bateu o sinal,
porém dessa vez resolvi sair no meio de todos, Peter me disse pra mudar, e
temos que radicalizar em tudo, pelo menos quase tudo. Enquanto guardava meu
material escolar, percebi que Peter já tinha saído, fiquei um pouco triste, mas
tentei fingir que nada ocorrera. Foi só eu colocar o pé pra fora da classe e
então percebi que alguém me puxava pelo braço...
Lali: você me
assustou. Sempre aparece do nada?
Peter: na realidade
sou um mistério nem eu nem os cientistas conseguiram me descobrir.
Lali: deixe de piadas
Juan Pedro.
Peter: já disse que
prefiro Peter.
Lali: tudo bem
“Peter” nos vemos amanhã. – saindo.
Peter: Opa, onde
pensa que vai? É assim?
Lali: assim o que?
Não tenho mais nada que falar.
Peter: que falar não,
mas fazer sim.
Lali: ao quê se
refere?
Peter: pensa que
esqueci? Nosso trato.
Lali: qual trato?
Peter: não se finja
de inocente porque você não é.
Lali: do que fala?
Peter: pensa que não
vi o jeito que me olhava na classe?
Lali: bom isso é algo
além de mim não pude evitar.
Peter sorriu mordendo
os lábios.
Peter: deixemos de
desviar o assunto, temos algo á fazer.
Lali: ah claro... –
muito nervosa.
“No local que
estávamos tinha muitas pessoas, alunos andando entre grupos, professores
andando de um lado pro outro, e também alguns curiosos nos olhando já esperando
o que ia acontecer. Peter segurou em minha cintura, me encostou na parede e se
aproximou cada vez mais, a boca dele chegava mais perto da minha, quando
parecia realmente que íamos nos beijar, me veio na cabeça a imagem da garota me
olhando com ódio, comecei a pensar que era pelo Peter. Não pude me conter,
sentia minha respiração bem alterada, meu coração batia forte, como se eu
pressentia que se o beijasse algo ruim iria acontecer, era como um
pressentimento, pelo bem de mim mesma o afastei. Algo dentro de mim me dizia
que se isso acontecer iriam ter muitas conseqüências.”
Peter: o que foi?
Lali: Peter acho que
agora não é o momento certo.
Peter: Ficou pálida,
está tudo bem?
Lali: sim só estou um
pouco nervosa nada mais.
Peter: muitas pessoas
ao redor te incomodam?
Lali: um pouco.
Peter: se é assim
vamos pra quadra assim ficamos sozinhos. – me puxando pela mão.
Quando olhei atrás de
Peter, a garota que olhava com mais ódio ainda.
Lali: Não.
Peter: agora quem
está confuso sou eu.
Lali: bem é que tenho
hora pra chegar em casa, me mudei faz dois dias tenho que ajudar minha mãe a
organizar a casa.
Peter: se é assim
deixe-me te acompanhar até sua casa, assim sei onde você mora.
Lali: não – assustada
– deixe pra outro dia Peter, nos vemos amanhã.
“Saí rapidamente
dali, sentia algo inexplicável, era como felicidade, medo e ódio ao mesmo
tempo, continuei caminhando rapidamente, não olhei pra trás porque sabia que se
eu olhasse Peter viria atrás de mim atrás de respostas, do outro lado da rua do
colégio estava Pato meu irmão, me esperando de moto.”
Pato: até que enfim,
pensei que não ia mais sair desse lugar.
Lali: o que está
fazendo aqui?
Pato: nada, só vim te
buscar maninha. – me entregando um capacete.
Coloquei o capacete e
subi na moto e então seguimos o rumo, sem olhar pra trás.
“Logo meu irmão e eu
chegamos até nossa nova casa. Como sempre nunca decoro o caminho de casa,
estamos sempre de mudança... Esse era um dos motivos de não me deixar levar por
Peter e acabar me apaixonando, sei que não vai passar de 5 meses que ficaremos
nessa casa e logo mudando novamente, faz 10 anos que é a mesma coisa, nunca
consigo ter uma pessoa que posso confiar, nenhum amigo fiel e ninguém que eu
ame, não só pelas minhas investigações dos sentimentos como também o medo de
perder o amor da minha vida."
Pato: é estranho olhar pra uma casa e saber se é sua...
Pato: é estranho olhar pra uma casa e saber se é sua...
Lali: quero saber
quando é que um dia moraremos numa casa por mais tempo.
Pato: paciência
maninha, paciência temos que esperar a dona Fernanda levar o trabalho a sério...
Lali: acho que o
único dia que vou ter uma casa fixa é quando me casar...
“Falei isso por puro
impulso, mas acho que é pura realidade, na verdade a única pessoa que se
importa comigo é meu irmão, minha mãe está sempre trabalhando e nunca em casa,
quase não sobra tempo pra conversar sobre certas coisas entre mãe e filha.
Cheguei na tal casa
que morava, fui ao meu suposto quarto, liguei uma música, e comecei a pensar em
tudo que ocorrera comigo...não tive outra escolha a não ser anotar minhas experiências
no meu livro de sentimentos, mas sempre que escrevia alguma palavra, me vinha
na cabeça a imagem de Peter, pronto pra me beijar.
Mas uma coisa me fez
despertar pra realidade...
Era como se alguém
sussurrasse algo em meu ouvido, não dava pra entender, mas era como se fosse
algo de outro mundo, algo surreal.
Fiquei um pouco
assustada com tudo isso, resolvi sair de casa e conhecer melhor o local onde
morava, saí pra caminhar pelas calçadas da enorme cidade, não fui muito longe,
fui apenas á 2 quadras de onde morava. Tentava decifrar que barulho era aquele,
se era da minha imaginação ou algo mais além. Fiquei tão distraída que não
percebi por onde andava, acabei esbarrando em um garoto.”
Lali: me desculpe
estava meio distraída.
(xxx): é acho que
percebi...
Lali: melhor ir
andando.
(xxx): ei! é assim?
Lali: já pedi
desculpas.
(xxx): não posso nem
saber seu nome?
Lali: Mariana.
(xxx): Pablo. –
piscando pra mim. – mora por aqui?
Lali: sim... Não...
Mais ou menos. (confusa)
Pablo: você é meio
desastrada pelo que percebo.
Lali: ás vezes... É
que penso demais.
Pablo: acho que somos
dois.
Lali: melhor eu
indo...
Pablo: já? Poxa mais
ainda é cedo.
Lali: sou nova por
aqui e até encontrar minha já vai ser de noite.
Pablo: é tão longe
assim?
Lali: há 2 quadras.
Pablo: espera, você é
a filha da Fernanda não?
Lali: como sabe?
Pablo: sou filho do
chefe dela, Alberto.
Lali: que
coincidência.
Pablo: se incomoda se
eu te acompanhar até sua casa?
Lali: quem sabe chego
mais cedo... – começamos a andar.
Pablo: onde estuda?
Lali: The Music
School, e você?
Pablo: que pena
estudo no colégio San Batista. Tem namorado? – meio tímido.
Lali: não eu não
penso nessas coisas tão cedo.
Pablo: nunca pensou
em se apaixonar?
Lali: é complicado.
Pablo: tudo bem acho
que estou me atrevendo... – rindo enquanto falava.
Logo chegamos a
“minha casa” parecia ser tão perto dessa vez.
Pablo: suponho que
essa é sua casa.
Lali: como sabe de
tudo?
Pablo: vim com meu
pai no dia da mudança.
Lali: ah então você
era o garoto antipático que ficou no carro?
Pablo: você tem mente
boa.
Lali: agora está
escurecendo mesmo.
Pablo: melhor eu indo
também. Nos vemos por aí Mariana.
Pablo continuou
andando e eu entrei em casa... Ao chegar lá, vejo Pato caído no chão
desacordado.
Continua...
(Todos os sábados ás 14:00)
Ameiii
ResponderExcluirAmei!!!
ResponderExcluirAmei!!!
ResponderExcluirestou ansiosíssima pelo próximo cap.!
#Laliter
amei, mais não estou muito animada pra ver pablali não, hahaha, prefiro laliter (:
ResponderExcluirtbm quero #Laliter, obvio!!!
ResponderExcluiré estranho, mas... ñ consigo imaginar 'cenas' deles separados... (ñ sei se me entendem...)
Muito bom.mas quando vc vai exibir 2 vezes na semana,estou anciosa
ResponderExcluirAdorei,mais ta muito pouco queremos mais.Pq vc ñ posta todos os dias? Amando a web!!! MORE
ResponderExcluirKare Oliveira
Eu tbm ñ consigo imaginalos separados é como se nd fizesse sentido assim!!! #LALITER ATE A MORTE!
ResponderExcluirKaren Oliveira