4 de fevereiro de 2012

Anjos da Paixão - 4º capítulo "Nova casa"

Peter foi até o fundo, onde se encontrava todos do grupinho dele, eu e Rochi fomos pro mesmo lugar, pelo menos no lugar onde sentava era mais sossegado.
O professor continuou sua aula, e eu por mais que tentava não tirava os olhos de Peter, o vendo prestando atenção na aula, ouvindo cada palavra que o professor dizia. Quando me virei para o outro lado, percebi que uma garota me olhava com ódio como se eu tivesse feito algo á ela.
Logo bateu o sinal, porém dessa vez resolvi sair no meio de todos, Peter me disse pra mudar, e temos que radicalizar em tudo, pelo menos quase tudo. Enquanto guardava meu material escolar, percebi que Peter já tinha saído, fiquei um pouco triste, mas tentei fingir que nada ocorrera. Foi só eu colocar o pé pra fora da classe e então percebi que alguém me puxava pelo braço...




Peter: pensou que eu tinha me esquecido de você?
Lali: você me assustou. Sempre aparece do nada?
Peter: na realidade sou um mistério nem eu nem os cientistas conseguiram me descobrir.
Lali: deixe de piadas Juan Pedro.
Peter: já disse que prefiro Peter.
Lali: tudo bem “Peter” nos vemos amanhã. – saindo.
Peter: Opa, onde pensa que vai? É assim?
Lali: assim o que? Não tenho mais nada que falar.
Peter: que falar não, mas fazer sim.
Lali: ao quê se refere?
Peter: pensa que esqueci? Nosso trato.
Lali: qual trato?
Peter: não se finja de inocente porque você não é.
Lali: do que fala?
Peter: pensa que não vi o jeito que me olhava na classe?
Lali: bom isso é algo além de mim não pude evitar.
Peter sorriu mordendo os lábios.
Peter: deixemos de desviar o assunto, temos algo á fazer.
Lali: ah claro... – muito nervosa.

“No local que estávamos tinha muitas pessoas, alunos andando entre grupos, professores andando de um lado pro outro, e também alguns curiosos nos olhando já esperando o que ia acontecer. Peter segurou em minha cintura, me encostou na parede e se aproximou cada vez mais, a boca dele chegava mais perto da minha, quando parecia realmente que íamos nos beijar, me veio na cabeça a imagem da garota me olhando com ódio, comecei a pensar que era pelo Peter. Não pude me conter, sentia minha respiração bem alterada, meu coração batia forte, como se eu pressentia que se o beijasse algo ruim iria acontecer, era como um pressentimento, pelo bem de mim mesma o afastei. Algo dentro de mim me dizia que se isso acontecer iriam ter muitas conseqüências.”

Peter: o que foi?
Lali: Peter acho que agora não é o momento certo.
Peter: Ficou pálida, está tudo bem?
Lali: sim só estou um pouco nervosa nada mais.
Peter: muitas pessoas ao redor te incomodam?
Lali: um pouco.
Peter: se é assim vamos pra quadra assim ficamos sozinhos. – me puxando pela mão.
Quando olhei atrás de Peter, a garota que olhava com mais ódio ainda.
Lali: Não.
Peter: agora quem está confuso sou eu.
Lali: bem é que tenho hora pra chegar em casa, me mudei faz dois dias tenho que ajudar minha mãe a organizar a casa.
Peter: se é assim deixe-me te acompanhar até sua casa, assim sei onde você mora.
Lali: não – assustada – deixe pra outro dia Peter, nos vemos amanhã.

“Saí rapidamente dali, sentia algo inexplicável, era como felicidade, medo e ódio ao mesmo tempo, continuei caminhando rapidamente, não olhei pra trás porque sabia que se eu olhasse Peter viria atrás de mim atrás de respostas, do outro lado da rua do colégio estava Pato meu irmão, me esperando de moto.”

Pato: até que enfim, pensei que não ia mais sair desse lugar.
Lali: o que está fazendo aqui?
Pato: nada, só vim te buscar maninha. – me entregando um capacete.
Coloquei o capacete e subi na moto e então seguimos o rumo, sem olhar pra trás.

“Logo meu irmão e eu chegamos até nossa nova casa. Como sempre nunca decoro o caminho de casa, estamos sempre de mudança... Esse era um dos motivos de não me deixar levar por Peter e acabar me apaixonando, sei que não vai passar de 5 meses que ficaremos nessa casa e logo mudando novamente, faz 10 anos que é a mesma coisa, nunca consigo ter uma pessoa que posso confiar, nenhum amigo fiel e ninguém que eu ame, não só pelas minhas investigações dos sentimentos como também o medo de perder o amor da minha vida."

Pato: é estranho olhar pra uma casa e saber se é sua...
Lali: quero saber quando é que um dia moraremos numa casa por mais tempo.
Pato: paciência maninha, paciência temos que esperar a dona Fernanda levar o trabalho a sério...
Lali: acho que o único dia que vou ter uma casa fixa é quando me casar...

“Falei isso por puro impulso, mas acho que é pura realidade, na verdade a única pessoa que se importa comigo é meu irmão, minha mãe está sempre trabalhando e nunca em casa, quase não sobra tempo pra conversar sobre certas coisas entre mãe e filha.
Cheguei na tal casa que morava, fui ao meu suposto quarto, liguei uma música, e comecei a pensar em tudo que ocorrera comigo...não tive outra escolha a não ser anotar minhas experiências no meu livro de sentimentos, mas sempre que escrevia alguma palavra, me vinha na cabeça a imagem de Peter, pronto pra me beijar.
Mas uma coisa me fez despertar pra realidade...
Era como se alguém sussurrasse algo em meu ouvido, não dava pra entender, mas era como se fosse algo de outro mundo, algo surreal.
Fiquei um pouco assustada com tudo isso, resolvi sair de casa e conhecer melhor o local onde morava, saí pra caminhar pelas calçadas da enorme cidade, não fui muito longe, fui apenas á 2 quadras de onde morava. Tentava decifrar que barulho era aquele, se era da minha imaginação ou algo mais além. Fiquei tão distraída que não percebi por onde andava, acabei esbarrando em um garoto.”

Lali: me desculpe estava meio distraída.
(xxx): é acho que percebi...
Lali: melhor ir andando.
(xxx): ei! é assim?
Lali: já pedi desculpas.
(xxx): não posso nem saber seu nome?
Lali: Mariana.
(xxx): Pablo. – piscando pra mim. – mora por aqui?
Lali: sim... Não... Mais ou menos. (confusa)
Pablo: você é meio desastrada pelo que percebo.
Lali: ás vezes... É que penso demais.
Pablo: acho que somos dois.
Lali: melhor eu indo...
Pablo: já? Poxa mais ainda é cedo.
Lali: sou nova por aqui e até encontrar minha já vai ser de noite.
Pablo: é tão longe assim?
Lali: há 2 quadras.
Pablo: espera, você é a filha da Fernanda não?
Lali: como sabe?
Pablo: sou filho do chefe dela, Alberto.
Lali: que coincidência.
Pablo: se incomoda se eu te acompanhar até sua casa?
Lali: quem sabe chego mais cedo... – começamos a andar.
Pablo: onde estuda?
Lali: The Music School, e você?
Pablo: que pena estudo no colégio San Batista. Tem namorado? – meio tímido.
Lali: não eu não penso nessas coisas tão cedo.
Pablo: nunca pensou em se apaixonar?
Lali: é complicado.
Pablo: tudo bem acho que estou me atrevendo... – rindo enquanto falava.
Logo chegamos a “minha casa” parecia ser tão perto dessa vez.
Pablo: suponho que essa é sua casa.
Lali: como sabe de tudo?
Pablo: vim com meu pai no dia da mudança.
Lali: ah então você era o garoto antipático que ficou no carro?
Pablo: você tem mente boa.
Lali: agora está escurecendo mesmo.
Pablo: melhor eu indo também. Nos vemos por aí Mariana.
Pablo continuou andando e eu entrei em casa... Ao chegar lá, vejo Pato caído no chão desacordado.

Continua...

(Todos os sábados ás 14:00)

8 comentários:

  1. Amei!!!

    estou ansiosíssima pelo próximo cap.!
    #Laliter

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  2. amei, mais não estou muito animada pra ver pablali não, hahaha, prefiro laliter (:

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  3. tbm quero #Laliter, obvio!!!

    é estranho, mas... ñ consigo imaginar 'cenas' deles separados... (ñ sei se me entendem...)

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  4. Muito bom.mas quando vc vai exibir 2 vezes na semana,estou anciosa

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  5. Adorei,mais ta muito pouco queremos mais.Pq vc ñ posta todos os dias? Amando a web!!! MORE

    Kare Oliveira

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  6. Eu tbm ñ consigo imaginalos separados é como se nd fizesse sentido assim!!! #LALITER ATE A MORTE!

    Karen Oliveira

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