Vive a vida loca - cap 11 e 12

“Não posso crer que o vi novamente, foi algo idiota no momento, eu tinha ido no cinema com Cande,Rochi, Gas e Pablo, e queríamos passar a tarde juntos mas não pode, chegou esse tipo novamente, falou comigo nervoso, me disse se eu lembrava dele, e eu óbvio que me lembrava de ter dito sim que como sempre queria sair comigo, porém eu adorava essa atitude de conquistador, de dizer as coisas de frente mas obvio que o disse...sim, óbvio.

Logo depois que eu li mais uma página do diário, Mariana havia me mandado uma mensagem senti uma alegria, mas quando li, ela dizia que estavano Hospital...

Continua...

Me chamou mariana, tinha uma alegria e estava no hospital, sua voz era débil assim que me preocupei como nunca e fui imediatamente vê-la, comprei uma flor no caminho, fui muito rápido, bastante rápido, ia a uns 180k/h, queria ver como estava, queria beijá-la e dizer que apesar de todas as garotas que fico, ela era a que eu queria muito, mais que ninguém.

Fui rápido, de um minuto a outro estava no hospital, me levavam dois paramédicos eu apenas podia vê-los, tinha os olhos inchados e pedaços de vidros em todo o meu corpo, não podia mexer minha perna que tinha uma feria muito profunda, tinha minha roupa rasgada pelo golpe, não me lembro, nem como fui parar lá tão rápido, minha cabeça girava, esta vez não queria ser o centro de atenção queria apenas saber como estava Mariana, se já havia recuperado de sua alegria tratei de me mexer, mas era inúti, de repente cheguei a uma sala, acredito que era de emergência porque estava cheio de gente, me olhavam como se eu fosse um fenômeno,senti meu corpo todo fraco, sabia que eu tinha sofrido um acidente. Uma pessoa já maior pediu meus dados, e eu sem mexer nem sequer o pescoço, disse meu nome e no número de minha casa, era óbvio que meus pais não iam vir, já estavam acostumado, mandariam uma mensagem de texto um correio, ou uma carta de onde estivera, eles eram assim, viviam sua vida cheia de riquezas e nunca se preocuparam por mim e não seria agora, nunca os quis como um filho quer seus pais. Me levaram a uma sala, queria dizer que me soltassem, mas era impossível, tiraram uma radiografia, e logo me levaram á uma sala mais silenciosa, logo algumas pessoas se aproximaram de mim, era Rochi, Nico e Agus.

 Rochi: o que fez dessa vez? – me abraçava enquanto chorava forte.

Peter: tranqüila estou bem.

Rochi: mas o que fez?

Peter: não sei.

Rochi: como não sabe?

Peter: não sei, não vê que estou todo machucado?

Nico: bom tranqüilo, estamos todos preocupado.

Peter: e eu sei e agradeço, mas não me xinguem, não é o momento.

Rochi: e quando é o momento?

Peter: não é agora Rocio, entenda.

Rochi: o único que vou te dizer, é que seus pais vão te matar.

Peter: matar? Você acredita que eles vão se importar que esteja todo machucado, você já os conhece.

Rochi: eu só vim ver como estava e claro que sei como são seus pais, que onda te passa?

Nico: melhor que vamos Rocio.

Rochi: não vamos nada, ficamos.

Peter: vão é melhor!

Agus: o que te passa?

Peter: nada, nem fiz nada.

Nico: deixa ele, vamos – segurando o braço de Rocio.

Peter: sim, vão se divertir passe bem.

Agus: o que está acontecendo com você? Nós Peter somos seus amigos ou já se esqueceu?

Nico: eu vou indo amigo, sabe que tem razão, vou me divertir, é o melhor que tenho que fazer se não vai terminar mal isso! – me olha e se vai com Agus – Rochi você vem?

Rochi: eu fico.

Peter: vá junto com eles.

Rochi: não eu fico.

Agus: bom, se fizer algo, te mato! – me olhando bravo, os dois saem e ficamos sós.

Rochi: agora vai me dizer o que aconteceu com você?

Peter: te disse que não foi nada.
Rochi: o que você tem Pedro- me acaricia a cara – o que tem?

Peter: os olhos inchados e a perna doendo.

Rochi: é sério, o que aconteceu, porque me trata assim?

Peter: não me passa nada, quero que se divirta. – com os olhos chorosos.

Rochi: olha pra mim, te conheço garoto, tem que me dizer, o que passa.

Peter: Rocio meus pais não chegam – cai uma lágrima, eu queria evitar isso.

Rochi: meu amor, minha vida, tem que saber que eles te amam e tenho certeza que já os avisaram.

Peter: Rochi – chorando enquanto a abraçava – nem para meu aniversário vem e agora?

Rochi: eles vão vir te prometo, e se não vêm não vou te deixar sozinho.

Peter: eu sei, mas tem vezes que necessitamos de um amor de pai, sei que você me ama, eu igualmente irmã, mas ás vezes necessito – limpando minhas lágrimas.

Rochi: sei que necessita e eles nunca estão – segura na minha mão – eles vão vir.

Peter: não vão vir, deixemos de falar do tema, porque você e eu sabemos que eles não vão vir.

Rochi: como queiras.

Cap 12 -íntimos

Fiquei com um sorriso de orelha á orelha, acabo caindo no sono, Rocio colocou a mão sobre minha cabeça, acordei assustado, ela riu.

Rochi: pensou que era Mariana que estava ao seu lado...
Peter: eu olhei pra ver o que me dizia.

Rochi: sei, é que não acredita que Mariana não está ao seu lado, tudo bem irmão, eu te compreendo. – me disse com sarcasmo.

Peter: pare com isso!

Rochi: me desculpe, o que quer que eu faça?

Peter: nada, podia conseguir um telefone e chamar Mariana?

Rochi: sabe o número?

Peter: não, tenho no meu celular, creio que, todavia está vivo – o tiro do bolso um pouco arranhado, e passo á Rocio.

Rochi: Está apagado, como não sabe o número da sua garota louco?

Peter: bom... Esse sou eu não sabia que algum dia o necessitaria.

Rochi: Peter você não presta mesmo – brincando.

Peter: porque não vai tomar um café numa lanchonete aqui perto, quero dormir um pouco.

Rochi: tudo bem...tem razão, vou indo.

Peter: bom....rocio me compreenda um pouco, estou aqui se me mexer, não tenho meus pais, a minha irmã, nem a Mariana.

Rochi: sim te compreendo. Vou ali à esquina, vou tomar um café ou qualquer coisa para que te deixe em paz. – me olha e sai se dirige ás escadas e desce.

Logo depois que peguei no sono, senti alguém tocando meu rosto.

Peter: o que faz aqui Mariana?

Lali: não está feliz por me ver?

Peter: óbvio que estou, como anda sua alegria?

Lali: que lindo que é, muito bem, agora o importante é você.

Peter: me perdoe por não chegar.

Lali: para você, está pedindo desculpas a mim?

Peter: que ignorante que é.

Lali: devo estar sonhando.

Peter: pare de brincadeira Laa.

Lali: Laa?

Peter: não é o que te dizem Lali?

Lali: sim

Peter: para mim é Laa.

Lali: para mim é Pitt.

Peter: que original que é, todos me dizem assim.

Lali: bom então Pitt...piti, está muito lindo, Piti.

Peter: como chegou aqui?

Lali: que faria se Rochi não existisse...

Peter: ela te disse?

Lali: ela me trouxe, se preocupou.
Peter: ela é divina – com voz de garota.

Lali: tudo bem?

Peter: o que acontece se te digo que quero ir ao banheiro?

Lali: anda.

Peter: não posso caminhar, Laa.

Lali: quer que eu te leve ao banheiro?

Peter: sim, não pense qualquer coisa tão pouco.

Lali: não penso, digo não passa nada, te levo e você pode só certo?

Peter: sim me ajude. – ela me ajuda a levantar e vamos ao banheiro, entramos os dois.

Lali: bom, agora só.

Peter: não consigo ficar em pé, me ajuda? – isso me dava um pouco de vergonha.

Lali: se quer chamo uma enfermeira, mas eu, digo não....
Peter: tudo bem, me viro só.

Lali: bom, vá logo, para que saiamos logo daqui sim?

Peter: quando poderemos ficar só?

Lali: estamos só.

Peter: sabe do que falo...

Lali: não entende,quero que seja especial, não quero que seja assim.

Depois de tudo que tinha acontecido, voltei á minha casa, claro ela me acompanhou, na realidade ela que esteve no volante, eu dizia que era minha motorista que sempre me guiava onde tinha que ir, ela me olhava e só ria como se queria me dizer algo. Eu queria dizer á ela que tinha lido o Diário, e disse á ela para que fiquemos juntos, com ninguém mais.

Continua...