O filme é a primeira produção argentina em tecnologia 3D que gira em torno de uma história de amor. Os jovens atores contam as experiências que viveram durante a gravação e as expectativas que tem com o filme.
Soa o sino e a luta começa. Os escritórios de Argentina Sono Films em Belgrano ainda conservam o cheiro de "velho" e uma pitada de nostalgia que ressalta entre a desoladora paisagem, graças aos coloridos cartazes de suas mais exitosas produções penduradas nas paredes.
Os escritórios são pequenos, mas as expectativas pela volta da produtora à área comercial, muito, muito grandes.
É que La pelea de mi vida, filme dirigido por Jorge Nisco, que estreia hoje em todos os cinemas protagonizado por Mariano Martínez, Federico Amador e Lali Espósito, é a primeira produção Argentina gravada íntegramente com tecnologia 3D e todos estão ansiosos para conhecer o resultado final.
A história, produzida também por Telefe tem también em seu elenco Agustina Lecouna, Mauricio Dayub, Emilio Disi, Victorio D'Alessandro, Mariano Argento e Leo Bossio, entre outros.
Lali Espósito lembra com humor a cena de La pelea de mi vida na que teve que se levantar às oito da manhã de sua primeira jornada de gravação, mais de cinco gelados pwlas repetições da toma. "São coisas que passam. Eu não podia ficar mal porque era o primeiro dia de rodagem e por tudo isso da continuidade das tomas me mudavam o gelado todo o tempo. Te juro que não podia comer mais um sorveite. Estava farta!".
–Como foi a experiência de filmar La pelea de mi vida?
LE: –Quando termina o filme todos nós ficamos com a sensação de ir dizer a seu pai que o quer, que são valores que se perdem na televisão. Está bom participar de um projeto assim que reivindique os valores da familia. Minha personagem é Belén, a babá do menino que disputam.
–Foi difícil para vocês compor cada um seu personagem?
LE: –Me colocar na pele de uma babá não foi fácil. Pensava no que eu vejo de pessoas que trabalham com crianças. Meu pai é professor de futebol infantil, trabalha muito com crianças e meio que o tomei como exemplo porque tem uma forma doce ou de jogo todo o tempo para com os meninos.
–Significa algo especial para vocês fazer cinema para esta produtora e neste momento do ano?
LE: –Eu acredito muito nas energias e me passava que quando terminou Casi ángeles tinha a necessidade de começar a provar coisas diferentes. Sem me atolar porque tenho 20 anos, mas queria provar outras coisas. Tinha muita vontade de fazer cinema. Coloquei a energia nisso e me chegou a ligação.
–O que tem de especial ou diferente este trabalho a respeito de outros que fizeram?
LE: –É minha estreia no cinema.
LE: –Valorizo muito o tema da direção. O necessitava. Eu sou muito da cara, o gesto, e aqui estava todo o tempo dizendo ao diretor que me contara se fazia algo mal porque sou super incômoda com tudo isso. Sou super detalhista. Gosto de aprender da parte técnica também. Estava com medo com o tema de baixar uma mudança. Acho que estive cinematográficamente correta..
Tempo de aprendizagem. "As fãs pelo Twitter estão loucas. Opinam que não podem acreditar que eu me beije com Mariano Martínez no filme. É uma babá vivaracha esta que interpreto", comenta Lali Espósito sobre sua estreia cinematográfica, que disse qie causou rebuliço familiar e ligações de muitos familiares para parabenizá-la.
Bem plantada e com a simpatia que a caracteriza, fala dos novos rumos que tomou em sua carreira de atriz: "Eu acho que o crescimento depende de você. O preconceito temos todos. Conheço qual é o lugar de onde eu venho mas trato de defendê-lo, porque Cris (Morena) te faz crescer, estudar e são tiras super lindas com uma produção impressionante. Para a idade que tinha foi o melhor lugar onde pude estar. Estou agradecida a Cris, aos Teen e a mar em carro. Voltaria a fazer tudo o que fiz, mas estou embarcada em outros projetos agora", disse contundente e acrescenta: "Depende de você demonstrar com trabalho e ações o que sabe fazer. Para a corta o preconceito vão tirar sozinhos. Não há que ir pela vida nos arrependendo. Capaz tenha quarenta anos e a gente me siga dizendo 'a teenangel', e está tudo bem. O preconceito a gente o tira quando vê um trabalho teu diferente", comenta a atriz que há alguns meses debutou no teatro com a obra Las brujas de Salem, e que já avalia propostas para voltar à TV nas mãos de Pol-Ka. "Cada função que passa me sinto mais firme e estabelecida. Sinto no corpo o processo de aprendizagem", resume.
Fonte: MarianaEFans.org/Teen Angels Amores
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