Entrevista de Peter Lanzani na revista Luz!

Tem uma energia avassaladora para falar, se mover e rir a gargalhadas. E hoje colhe dois grandes motivos para que esta paixão digna de um jovem de 21 anos esteja a flor da pele.

Para começar, faz parte do elenco do projeto que devolveu após 32 anos de ausência da ficção à mesmíssima Mirtha Legrand, na pele de Sofia Ponte, La Dueña (Telefé); por outro lado, se despediu enchendo o Gran Rex com os shows finais de Teen Angels.

"Obviamente os cinco (acrescenta Lali Espósito, Rochi Igarzábal, Gastón Dalmau e Nicolás "Tacho" Riera) queríamos seguir com a banda porque nos fascina; mas a esta altura e com a carreira de cada um, se torna quase impossível. Cada função foi um adeus para nós: houve choros e um coquetel de emoções incontroláveis", explica o ator que hoje se põe na pele de Eliseu -o único neto homem da família Ponte, liderado por Sofía-.

"Estou sozinho e muito tranquilo, mas penso em me apaixonar e até me casar se chegar a flechar a pessoa certa". 

Você esperava que te convocassem para um projeto como La Dueña?

Foi uma surpresa. É uma mudança drástica em minha carreira. Estava estudando propostas até que um dia me encontrei com Nacho (Viale) -com quem me dou muito bem-, me contou que ia produzir uma ficção e tinha um personagem pra mim. Lhe disse que sim, porque me pareceu ante tudo um grande desafio e mais ainda quando soube quem estava no elenco. Não podia acreditar! Entrei basicamente para aprender com os atoraços que há na tira.

Não te intimidou atuar com Mirtha?

(Pensa) Era a grande incógnita que tínhamos todos, mas já na primeira cena que fiz com ela, me surpreendeu, me tratou muito bem, sabia o texto perfeitamente e tinha anotações feitas no roteiro. É divina e no estúdio tem uma presença impressionante.

Te trata como um neto?

Ás vezes, sim. É muito calorosa e me parabeniza cada vez que fazemos uma boa cena. Nos cuida, toma muito a sério seu personagem... É que, ela é a dona (risos).

Você é parecido com Eliseu?

Muito pouco. Tenho 21 anos e gosto de ir a festas, mas ele tudo ao extremo. É até capaz de olhar o bumbum da irmã e não sei se inclusive até não chegaria a cumprimentá-la! Em lidar com as mulheres muito menos me pareço: ele sempre está pensando em alguma mina... e no cordel também. É terrível!

Na tira, você ficou nu. Como foi a experiência?

Me propus uma mudança, me animei ao desnudo e fui por tudo. (Risos) Fiquei nervoso porque havia muitas pessoas por trás da câmera e tivemos que filmar a cena em várias posições. Por sorte, minha companheira era Loli Sarmiento (no papel de Mariela) -com quem já havíamos trabalhado- e lhe disse que ficasse tranquila, que sou um cavalheiro e não ia olhar nada.

Disseram que você estava de dieta e obcecado com seu peso. É verdade?

Não! É tudo mentira. Morro de vontade de tirar uma foto de tudo o que como para que vejam que foi um invento. Tenho um metabolismo que não me faz engordar. Á parte, com o desnudo devem ter visto que não estou tão mal, che!

Está namorando?

Não, estou sozinho e muito tranquilo, mas não descarto me apaixonar e até me casar se eu chegar a flechar a pessoa certa. Seguramente, acontecerá quando eu menos esperar.

O que te conquista em uma mulher?

Mais que nada que seja muito divertida. Gosto que pensar piadas para fazer rir a quem tenho ao lado porque é minha maneira de surpreender. Igualmente, fica difícil namorar. Jogo rugby em Alumni (clube) e tendo amigos desse ambiente (que é bastante estruturado e familiar), quando você sai com alguém já pensam que é um vínculo para toda a vida (risos).

Se apaixonaria por uma fã?

Nunca me aconteceu, mas não o descarto. Por que não? Não fecho as portas para ninguém: se é mulher, qualquer pode ter chances.