“Como já haviam me visto, entrei
no quarto, fingindo não saber o que ocorrera..."
Lali: O que houve Pato? – fingindo
Pato: Nada... São... Problemas...nada
mais.
Lali: E posso saber quais os
problemas?
Pato: Posso saber porque não está
na escola? – tentando mudar de assunto.
Lali: Não mude de assunto... –
brava.
Fernanda: Filha... Querida... nos
diga porque não está no colégio? – docemente, porém escondendo uma grande
angústia entre si.
Lali: Fomos dispensados mais cedo,
nos disseram que era uma reunião de última hora... mas essa não é a
questão...do que conversavam?
Fernanda: Não é nada filha, são
problemas confidenciais.
Lali: por acaso falar do meu pai
agora é confidencial? – aumentando o tom.
Pato: Lali, não começe...
Lali: Não começar o que? Não posso
ao menos saber o nome do meu pai e agora mais essa? – com dúvidas
“Os dois se olhavam, pareciam que
até conversavam entre olhares, e ninguém respondia as minhas perguntas, até que
mamãe quebrou o mistério...”
Fernanda: Não está madura o
suficiente para saber filha.... – saindo ás pressas do quarto – depois conversamos... tenho uma
entrevista de trabalho, não posso me atrasar...
Pato: que bom lembrar... tenho que
me encontrar com amigos... –saindo também do quarto.
“Eu já não podia fazer nada a
respeito, apesar de que a única coisa que gostaria, era de saber sobre o meu
pai... sobre quem ele era... ou foi um dia. Logo depois que eles saíram, minha
única saída foi ir até o quarto, e ali, isolada de todos, fiquei olhando por um
bom tempo a foto que tinha do meu pai...”
Lali: Porque não posso saber nada
de ti? –olhando para a foto - O que é de tão secreto assim que nem mesmo sua
própria filha merece saber?
“Logo depois de olhar a foto por
um bom tempo, coloquei-a novamente ao lado da cama. Como de rotina, peguei meu
diário, e estava pronta para começar a escrever, quando ouvi barulhos na sala
de estar. No primeiro momento não liguei muito para o barulho, até que ele
voltou a se repetir constantemente. Talvez Pato já estaria em casa, então fui
até lá...”
Lali: Pato é você? – me
aproximando do local
“Ao chegar na sala de estar,
percebo que um menino corria em direção a cortina para se esconder.”
Lali: Eei! Garotinho, estou te vendo! – indo em direção á ele.
Lali: Eei! Garotinho, estou te vendo! – indo em direção á ele.
O garoto sai debaixo da cortina
com expressão de curioso.
Lali: Quem é você, e como entrou
aqui?
Garoto: A mesma pergunta denovo...
– disse ironicamente – sou Fredy, e você deve ser Mariana, se não estou
errado... – raciocinando.
Lali: Como sabe meu nome? Por
acaso é algum mini-espião?
Fredy: Da FBI infelismente não.
Mas quem sabe um dia... – imaginando – eu vim falar com você, sou amigo do
Cristian, se lembra dele?
Lali: Espere, aquilo era
imaginação minha...
Fredy: Não era não...- balançando
a cabeça negativamente – aquilo aconteceu de verdade mesmo.
Lali: Se tudo isso aconteceu
mesmo, então o que você é realmente?
Fredy: Sou aprendiz de anjo – diz
tirando um doce do bolso
Lali: Aprendiz de que? – confusa
Fredy: de anjo... já ouviu falar
sobre eles não é? Pensei que os seres humanos nos conhecessem... – intrigado
Lali: Conhecemos... Mas nunca
parei pra pensar se existiam mesmo ou não, Nunca houve prova.
Lali: Supondo que você seja um
anjo, o que você quer comigo?
Fredy: Nunca se perguntou o porque
de ouvir vozes e ver coisas? De acontecimentos que ocorreram com você e nem faz
idéia de como foi possível?
Lali: Pensei que era coisa da
minha mente...
Fredy: Pois não pense mais... Tudo
isso aconteceu e eu e meus amigos estávamos por trás disso. - explicando
Lali: Seus amigos? Existem mais de
você? – curiosa.
Do lado de fora se ouvia barulho
de carro, era Pato que havia chegado.
Fredy: Não tenho muito tempo pra
conversar pelo que vejo – falou nervoso e apressado – só o que posso lhe dizer
é qué é relacionado ao seu pai... – com ar de despedida.
Lali: Espere! Meu pai? Conte-me
mais...! – atenta
Fredy: Infelismente não poderei,
ninguém pode me ver, não era nem mesmo pra você ter me visto... Prometo que
volto – sorrindo.
“Logo que o pequeno anjo se foi,
Pato entrou na casa. Estava confusa pelo que o menino me dissera. O que era
relacionado ao meu pai? Porque é tão importante eu saber sobre isso? Seria um
conselho para buscar saber mais sobre meu pai? Sendo isso ou não, seria o
momento de tomar uma iniciativa...”
Lali: Pato, do que falavam de
manhã?
Pato: Como assim maninha, não
falávamos de nada importante.
Lali: Eu sei que é sobre nosso
pai, acho que sou grande e madura o suficiente para saber sobre ele, não acha?
– um pouco arrogante.
Pato: Não! – gritando – Você não
deve saber nada sobre ele! Não era nem pra você ter nascido! – bravo.
“O que Pato me dissera, foi muito
profundo. Como ele seria capaz de me dizer uma coisa assim?. No momento fiquei
sem palavras, lágrimas começaram a cair de meus olhos. Minha tristeza era tanta
que não suportei mais olhá-lo, e fui até meu quarto. Ali, chorei entre soluços,
não conseguia pensar. Logo alguém bateu na porta...”
Lali: Saia daqui! Não quero te ver
nunca mais! – jogando um travesseiro contra a porta.
Peter: Sou eu, meu amor... –
batendo na porta novamente
Me levantei e abri a porta.
Peter: O que houve Lali, porque
está com os olhos vermelhos?
Lali: Algo pessoal – enxugando as
lágrimas que caíam.
Peter: Tudo bem, não precisa me
dizer o que é... Mas é relacionado ao seu irmão?
Balancei a cabeça positivamente.
Peter: Mas e o jantar? Aceita ir
comigo?
Lali: Claro, preciso me distrair
mesmo. Ficar aqui trancada no quarto não irá me ajudar... – sorrindo.
Peter: Te espero lá fora. – Me
beija e sai do quarto.
Enquanto Lali
se arruma, Peter busca respostas com Pato.
Peter: Não
quero me entrometer, mas o que aconteceu com Lali?
Pato:
Briguinha de irmãos, nada mais – sorrindo.
Peter: Ela
está muito mal... tem certeza que foi somente uma briga?
Pato: Disse
uma coisa que ela não gostou.
Peter: O que
disse á ela?
Pato: Disse a
verdade.
Justo nesse
momento, Lali chegou no local e ouviu as últimas palavras que Pato dissera.”
Peter: Está pronta meu amor? –
tentando distrair o assunto.
Lali: Sim estou...
“Saí com Peter sem dar a mínima
importância para que o que teria acontecido segundos atrás. Apesar de ser
triste, tentei me segurar... Não queria estragar a noite que teria com Peter.
Fomos a um local que, além de restaurante era também uma danceteria. Ali, nos
sentamos á espera de um garçom. Tentei não demonstrar o que sentia, mas meu
comportamento para Peter foi visíviel...”
Peter: Não fique assim Lali... –
notando que estava triste – prometo á você que ficará tudo bem - segurando em
minha mão
Lali: Espero que sim...
Peter: Claro que sim meu amor. É
somente um conflito, logo tudo se ajeitará. – sorrindo.
“Não tinha a mínima idéia de como
seria toda essa confusão se eu não tivesse Peter ao meu lado. Ele apareceu na
hora exata, e fez com que eu me sentisse melhor. Logo no restaurante, uma
música lenta e suave começou a tocar...”
Peter: Me concede essa dança? –
estendendo as mãos.
Lali: Concerteza meu príncipe.. –
juntando-se á ele.
“Começamos a dançar abraçados.
Nossos olhares se encontravam e eu pude sentir o aconchego nos braços de Peter.
Era um momento especial, que com toda a certeza jamais me esqueceria...”
Lali: Obrigada por existir... –
sorrindo.
Peter: Nasci com o objetivo de lhe
amar... e estou cumprindo-o – me abraçando. – não pode ser....
Lali: O que houve? – notando a
mudança da expressão em seu rosto.
Peter: Olhe para trás... –
indicando-me
Ao olhar, não pude acreditar no
que vi...
Continua...
No próximo capítulo...
Bruna (irmã de Peter) sente-se
revoltada com seu irmão. Lali conversa com amigavelmente com ela. Logo depois,
ao chegar em casa, Lali nota que Pato está estranho...
Amei!!!
ResponderExcluirP-E-R-F-E-C-T com todas as letras!!!
demais, estou anciosa pro próximo capítulo, muito curiosa
ResponderExcluirlindo d++++++ Laliter s2!!!! ansiosa para o próximo capitulo!!
ResponderExcluir++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++!!!!
ResponderExcluirAmeiiiii...
By:Rebeca